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Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Santos
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14
14 NOV 2025
Dia Mundial da Diabetes: Santos acompanha mais de 5 mil pacientes
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Nesta sexta (14) é comemorado o Dia Mundial da Diabetes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população.  Em Santos, a porta de entrada para diagnóstico e tratamento são as policlínicas. Atualmente, o Município mantém o Programa Hiperdia de acompanhamento aos usuários hipertensos e diabéticos. Considerando apenas os insulinodependentes (diabetes tipo 1), são 4.977 acompanhados nas unidades.

A Secretaria de Saúde incentiva os munícipes a manterem os exames de sangue e acompanhamento médico sempre em dia. Os usuários com diagnóstico de diabetes podem participar do programa, basta realizar acompanhamento na policlínica de referência do local de moradia. Além de consultas e dispensação de medicamentos, as unidades também oferecem atividades coletivas aos insulinodependentes.

Santos também possui o serviço específico para pacientes com diabetes tipo 1 no Ambulatório de Especialidades Nelson Teixeira - Ambesp NT, que funciona desde novembro de 2020. Atualmente, a unidade possui 398 pacientes na faixa etária de 3 a 80 anos e 80 pacientes cadastrados.

Além disso, os objetivos do ambulatório incluem capacitar os pacientes para o autocuidado, fortalecendo seu conhecimento, habilidades e confiança no manejo diário do diabetes; elevar a eficácia dos tratamentos, buscando o controle ideal dos índices glicêmicos e a redução de complicações associadas ao diabetes tipo 1 e implementar estratégias de prevenção para reduzir ou retardar complicações agudas e crônicas.

ASSOCIADAS

“A maioria dos pacientes atendidos, seja através dos grupos ou por atendimentos compartilhados e individuais nas policlínicas ou em visitas domiciliares, convive com diabetes. Além disso, geralmente há outras enfermidades associadas, como a hipertensão e, sobretudo, a própria condição de obesidade clínica, que agrava o contexto do diabetes ", destacou Fabrício Gomes, nutricionista que compõe a equipe multiprofissional de Santos.

Segundo o profissional, há dificuldades na mudança de comportamentos e hábitos devido às características da doença, ainda que os profissionais de saúde promovam adequadamente a sensibilização para a autoconscientização, com as devidas orientações para cada caso, principalmente com foco em prevenção, redução de danos e qualidade de vida. 

ALIMENTAÇÃO

Outro desafio é o acesso a alimentos saudáveis, naturais ou minimamente processados, conforme orienta o Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB) e estudos conduzidos pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Além da inflação que incide sobre os alimentos e os encarece, há o que profissionais da saúde chamam de "desertos e pântanos alimentares". “São aqueles territórios caracterizados quando há o total de 0 a cinco estabelecimentos que comercializam comida saudável durante 15 minutos de caminhada e para cada 1000 habitantes. Já os pântanos alimentares são os territórios caracterizados pelo excesso de locais que vendem produtos não saudáveis, os famosos ultraprocessados”.

“Quando não controlado, várias podem ser as consequências: infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença renal crônica, perda de visão, amputação de pés e pernas decorrente de neuropatia periférica e má circulação sanguínea ou disfunção erétil. Por isso, é fundamental que o tratamento adequado. É preciso controlar a hiperglicemia e a hipoglicemia, pois o risco de morte é elevado devido ao desequilíbrio”, concluiu.


TIPOS DE DIABETES


Tipo 1


O Diabetes Melito tipo 1 (DM1) é uma doença crônica não transmissível, hereditária, caracterizada pela destruição das células do pâncreas (beta-pancreáticas) responsáveis pela produção e secreção de insulina, o que resulta em uma deficiência na secreção deste hormônio no organismo.


O tratamento exige o uso diário de insulina para regular os níveis de glicose no sangue, evitando assim complicações da doença. 


Tipo 2


O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao:


Sobrepeso

Sedentarismo

Triglicerídeos elevados

Hipertensão; e

Hábitos alimentares inadequados.


Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo.


Pré-diabetes


É quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios. 


Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto. No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença. A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle.


Diabetes gestacional


Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2. 


Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. 


Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.

Fonte: Prefeitura de Santos
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